Sociedade Colombo – Alemã de Transportes Aéreos - SCADTA
A Companhia Franco-Colombiana de Navegação Aérea - CCNN foi fundada em 26/09/1919, em Medellín. Alguns meses depois, em 03/12, foi realizado o primeiro contrato para o transporte de correspondência aérea, entre o Governo Nacional e esta Companhia. Dois dias depois, em 5 de dezembro de 1919, foi fundada em Barranquilla, a Sociedade Colombo-Alemã de Transportes Aéreos, mais conhecida pela sigla SCADTA. Iniciada por empresários alemães e colombianos. A Scadta foi criada como uma empresa pública limitada com o objetivo explícito de "fazer uso econômico do transporte aéreo através de hidroaviões". O capital social era de $100.000 pesos.
O diretor administrativo era Albert Tietjen, membro da prestigiada casa comercial colombiano-alemã de Luis Gieseken y Cia. O banqueiro Ernesto Cortissoz que assumiu a presidência da empresa. Outros participantes proeminentes na criação do Scadta foram Rafael María Palacios, Cristóbal Restrepo, Jacobo Correa, Aristides Noguera, Stuart Hosie e o comerciante alemão Werner Kämmerer.
No início dos anos 1920, Kämmerer foi enviado à Alemanha para comprar aviões e recrutar pilotos e outros funcionários. Kämmerer conseguiu contratar para a equipe técnica Fritz W. Hammer e Hellmuth van Krohn, e o técnico Wilhelm Schnurbusch e junto à Junkers Flugzeugwerke AG em Dessau negociou sua nova aeronave F13, o primeiro avião de metal do mundo.
A empresa começa a voar em 1920, unindo Bogotá ao porto de Barranquilla, uma distância de 650 milhas, que os aviões percorriam em sete horas. O mesmo percurso entre os dois destinos, até então realizado apenas por um combinado trem-barco (não raro, também mulas e cavalos) e que demorava uma semana no período das chuvas, mas poderia chegar a um mês no período das secas.
A companhia realizou o primeiro voo entre Barranquilla e a população próxima de Puerto Colômbia, a bordo de um Junkers F-13 no qual foram transportadas 57 cartas. O voo foi comandado pelo piloto alemão Helmuth von Krohn. Este avião Junker F-13 e outro do mesmo tipo fizeram parte da primeira frota da companhia aérea, monoplanos de asa baixa e de construção completamente metálica.
Barranquilla era estratégica tanto para alcançar o interior do país, através do rio Madalena, como para “facilitar a ligação entre o Pacífico e os portos do Caribe, o que convenceu o governo colombiano a dar suporte a qualquer tentativa de vencer a distância por ar”.
Para voar na Colômbia e alcançar sua capital Bogotá, entretanto, os aviões precisaram de várias adaptações, entre elas a de um radiador para resfriamento e uso de rodas de automóvel, pois, a “América do Sul, como foi logo aprendido, não era a Europa”, estas e outras dificuldades tornaram mais morosa a expansão e mesmo a continuidade dos serviços.
Diante do fracasso da Cia. Colombiana de Navegação Aérea, em 04/10/1920 a SCADTA assume o manejo do Correio Aéreo, o que levou a entrada de Peter Paul Von Bauer no negócio, ele vivera na América do Sul entre 1908 e 1916, retornando a Colômbia em 1920, como representante da fabricante alemã de aviões Junker.
No final de 1921 ou início de 1922, em sua segunda viagem à Colômbia chegou a Barranquilla junto com sua esposa e seus dois filhos, um menino e uma menina. Naquela época, a recém-criada companhia aérea «Scadta» estava à beira da liquidação; a maior parte de seu capital inicial de $100.000 pesos ainda não havia sido subscrita; Foi necessário mais dinheiro. Os fundadores da «Scadta», o banqueiro Ernesto Cortissoz, os alemães Alberto Tietjen, Otto Kaemmerer, Stuart Hosie, os colombianos Cristóbal Restrepo, o general Rafael María Palacio, Arístides Noguera, Francisco Carbonell Wilche, Jacobo A. Correa e outros, bem como os novatos Helmuth von Krohm, Fritz W. Hammer e o engenheiro Wilhelm Schnurbusch o convidaram para ingressar na empresa. Ele aceitou e investiu todo o capital de sua família.
A SCADTA passa a emitir seus próprios selos. No fim desse mesmo ano, deu início à venda nos Consulados Colombianos do exterior, os selos da SCADTA, para o transporte aéreo no território nacional, do correio dirigido de outras Nações. Os selos tem uma sobrecarga impressa de uma sigla que identifica o país de origem. A correspondência chegava de barco até Barranquilla e, dalí era transportada por avião. As emissões dessa Companhia duraram até 01/01/1932, quando o Governo da Colômbia assumiu a emissão de todos os selos aéreos.
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Em 1922, Paul Von Bauer tornou-se diretor da SCADTA, geógrafo de formação, criou na empresa uma divisão científica para realizar pesquisa aérea e mapeamentos para o governo; também estabeleceu ligações com várias capitais europeias e outras grandes cidades, incluindo Nova York, onde instalou agências com farto material promocional e “selos especiais (impressos com temas colombianos), nelas e na maioria dos consulados colombianos, de maneira que o mundo logo soubesse que a SCADTA havia chegado e era ´a` empresa aérea na América do Sul.”
O crescimento da SCADTA, cujas linhas alcançavam inclusive os Estados Unidos em 1924, levou Von Bauer a pensar numa SCADTA Internacional. Precisando de mais aviões e de financiamentos, retornou a Alemanha, quando nasce a nova empresa, a Condor Syndikat, uma associação entre a Deutscher Aero Lloyd A. G., predecessora da Luft Hansa, com a Schlubach, Theimer and Co, de Hamburgo e a própria SDACTA. “não é claro o porquê do nome Condor, um abutre andino, ter sido escolhido. Ele não é nativo da Alemanha.” A Condor Syndikat não seria propriamente uma empresa aérea, embora por um curto período tenha atuado como tal no Brasil, mas talvez estivesse mais aproximada do que hoje são as empresas de logística.
O diretor administrativo era Albert Tietjen, membro da prestigiada casa comercial colombiano-alemã de Luis Gieseken y Cia. O banqueiro Ernesto Cortissoz que assumiu a presidência da empresa. Outros participantes proeminentes na criação do Scadta foram Rafael María Palacios, Cristóbal Restrepo, Jacobo Correa, Aristides Noguera, Stuart Hosie e o comerciante alemão Werner Kämmerer.
No início dos anos 1920, Kämmerer foi enviado à Alemanha para comprar aviões e recrutar pilotos e outros funcionários. Kämmerer conseguiu contratar para a equipe técnica Fritz W. Hammer e Hellmuth van Krohn, e o técnico Wilhelm Schnurbusch e junto à Junkers Flugzeugwerke AG em Dessau negociou sua nova aeronave F13, o primeiro avião de metal do mundo.
A empresa começa a voar em 1920, unindo Bogotá ao porto de Barranquilla, uma distância de 650 milhas, que os aviões percorriam em sete horas. O mesmo percurso entre os dois destinos, até então realizado apenas por um combinado trem-barco (não raro, também mulas e cavalos) e que demorava uma semana no período das chuvas, mas poderia chegar a um mês no período das secas.
A companhia realizou o primeiro voo entre Barranquilla e a população próxima de Puerto Colômbia, a bordo de um Junkers F-13 no qual foram transportadas 57 cartas. O voo foi comandado pelo piloto alemão Helmuth von Krohn. Este avião Junker F-13 e outro do mesmo tipo fizeram parte da primeira frota da companhia aérea, monoplanos de asa baixa e de construção completamente metálica.
Barranquilla era estratégica tanto para alcançar o interior do país, através do rio Madalena, como para “facilitar a ligação entre o Pacífico e os portos do Caribe, o que convenceu o governo colombiano a dar suporte a qualquer tentativa de vencer a distância por ar”.
Para voar na Colômbia e alcançar sua capital Bogotá, entretanto, os aviões precisaram de várias adaptações, entre elas a de um radiador para resfriamento e uso de rodas de automóvel, pois, a “América do Sul, como foi logo aprendido, não era a Europa”, estas e outras dificuldades tornaram mais morosa a expansão e mesmo a continuidade dos serviços.
Diante do fracasso da Cia. Colombiana de Navegação Aérea, em 04/10/1920 a SCADTA assume o manejo do Correio Aéreo, o que levou a entrada de Peter Paul Von Bauer no negócio, ele vivera na América do Sul entre 1908 e 1916, retornando a Colômbia em 1920, como representante da fabricante alemã de aviões Junker.
No final de 1921 ou início de 1922, em sua segunda viagem à Colômbia chegou a Barranquilla junto com sua esposa e seus dois filhos, um menino e uma menina. Naquela época, a recém-criada companhia aérea «Scadta» estava à beira da liquidação; a maior parte de seu capital inicial de $100.000 pesos ainda não havia sido subscrita; Foi necessário mais dinheiro. Os fundadores da «Scadta», o banqueiro Ernesto Cortissoz, os alemães Alberto Tietjen, Otto Kaemmerer, Stuart Hosie, os colombianos Cristóbal Restrepo, o general Rafael María Palacio, Arístides Noguera, Francisco Carbonell Wilche, Jacobo A. Correa e outros, bem como os novatos Helmuth von Krohm, Fritz W. Hammer e o engenheiro Wilhelm Schnurbusch o convidaram para ingressar na empresa. Ele aceitou e investiu todo o capital de sua família.
A SCADTA passa a emitir seus próprios selos. No fim desse mesmo ano, deu início à venda nos Consulados Colombianos do exterior, os selos da SCADTA, para o transporte aéreo no território nacional, do correio dirigido de outras Nações. Os selos tem uma sobrecarga impressa de uma sigla que identifica o país de origem. A correspondência chegava de barco até Barranquilla e, dalí era transportada por avião. As emissões dessa Companhia duraram até 01/01/1932, quando o Governo da Colômbia assumiu a emissão de todos os selos aéreos.
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Em 1922, Paul Von Bauer tornou-se diretor da SCADTA, geógrafo de formação, criou na empresa uma divisão científica para realizar pesquisa aérea e mapeamentos para o governo; também estabeleceu ligações com várias capitais europeias e outras grandes cidades, incluindo Nova York, onde instalou agências com farto material promocional e “selos especiais (impressos com temas colombianos), nelas e na maioria dos consulados colombianos, de maneira que o mundo logo soubesse que a SCADTA havia chegado e era ´a` empresa aérea na América do Sul.”O crescimento da SCADTA, cujas linhas alcançavam inclusive os Estados Unidos em 1924, levou Von Bauer a pensar numa SCADTA Internacional. Precisando de mais aviões e de financiamentos, retornou a Alemanha, quando nasce a nova empresa, a Condor Syndikat, uma associação entre a Deutscher Aero Lloyd A. G., predecessora da Luft Hansa, com a Schlubach, Theimer and Co, de Hamburgo e a própria SDACTA. “não é claro o porquê do nome Condor, um abutre andino, ter sido escolhido. Ele não é nativo da Alemanha.” A Condor Syndikat não seria propriamente uma empresa aérea, embora por um curto período tenha atuado como tal no Brasil, mas talvez estivesse mais aproximada do que hoje são as empresas de logística.
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